Alguns membros da Juventude popular socialista de Ponta Grossa estiveram na Capital do

estado esta semana, acompanhando a manifestação e reivindicações da Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Abrasel denunciou que o governo esta agindo de forma eleitoreira coma criação de leis e decretos que restringem o funcionamento do setor, como a MP 415, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas à beira de estradas federais, a estimativa apresentada pela Abrasel é de redução de 32% do quadro de trabalhadores desses estabelecimentos. Atualmente existem 75 mil estabelecimentos a beira dessas rodovias, que empregam 850 mil pessoas.
O Presidente Executivo da Abrasel Paulo Solmucci Junior comenta que: “Se houvesse preocupação com a população não deixariam as estradas sem fiscalização eletrônica”, lembrou ainda do atraso na realização do processo de licitação, que visa colocar em funcionamento equipamentos eletrônicos para controle de velocidade dos automóveis nas rodovias, salientou que essa é uma luta contra as medidas impostas a empresários e trabalhadores do ramo.
Guilherme Grzybowski, Eliza Lima, André Lendzion, concordam

com a manifestação por acreditarem que a lei não interfere no consumo, que a conscientização dos motoristas deve ser trabalhada e cada vez maior, deve haver uma maior fiscalização dos órgãos de segurança e exemplos como EUA devem ser seguidos, punição como meio de repreender atitudes que levem à acidentes e fatos graves envolvendo pessoas embriagadas, lembraram que no EUA até mesmo artistas vão presos. Para Susana Spasiuk, Vanessa Kirian e Rodrigo Kowalski; a fiscalização deve ser intensificada principalmente no que diz respeito a menores de 18 anos, disque denúncias que funcionam é outro meio importante de combater os problemas relacionados ao setor, e com aumento do desemprego a tendência é gerar mais violência, aumento da pobreza e roubos.
“Como a escassez de empregos é grande, o governo deve avaliar com maior cautela a apresentação de leis que divergem com o artigo 5º da Constituição e que afetem o crescimento da economia no estado. Todo cidadão tem o direito de ir e vir e manifestar-se de acordo com o que pensa, todo estado tem como objetivo o aumento do seu superávit e o crescimento, trazendo com isso benefícios a sua população, pelo menos teoricamente é o que se espera. E não há como se negar que micro e pequenas empresas contribuem expressivamente para tal fato, à medida que o governo só aumenta tributos e restringe com medidas a movimentação do comércio a tendência é a estagnação, déficit e redução das taxas de crescimento, situações que com o tempo tornam-se insustentáveis levando a crise. O investimento em educação ainda é ponto imperativo a ser defendido pelo estado, com educação teremos jovens mais preparados, oportunidades de emprego, menos violência, conscientização, planejamento, visão construtiva, critica e comedida do mundo que vivemos”, concluiu a coordenadora da Jps Patrícia Ecave.