
A JPS tem consciência das competências estaduais e municipais e, por isso esteve com o Superintendente para esclarecimentos e ouvir de que forma a Secretaria pode contribuir. Dr.Edson Alves explicou que para contrações o município oferece o concurso público e cada cargo tem seu regimento em lei e sua especificação. O município não oferece concurso público para atendimento carcerário, e também não há nenhum dos cargos compatíveis para oferecer um médico que atenda as necessidades do mini-presídio, são profissionais que possuem remuneração diferenciada. O Superintendente explicou que a Prefeitura não se omite, pelo contrário esta a disposição, mas no momento não há meios legais para poder contribuir. Colocou ainda a questão do voluntariado, mas que infelizmente é muito difícil de conseguir.
Outras informações ainda foram explanadas pelo Dr Edson, ele conta que em outras gestões municipais foi disponibilizado um veículo com médico, dentista que toda semana prestava atendimento ao mini-presídio, mas, infelizmente os profissionais envolvidos nesse projeto receberam várias ameaças por parte dos detentos, fazendo com que se afastassem, não havendo aceitação de convocação por parte de outros profissionais da área de medicina para desempenhar essa tarefa no mini-presídio.

Dr Edson Alves apoiou a questão colocada pela JPS de buscar parceria na questão de estágios com instituições de ensino que ofereçam cursos de enfermagem, lembrou também que com a vinda do hospital regional devem-se buscar convênios para que aconteçam atendimentos no presídio. O fato é que não podemos de forma alguma nos omitir, e são pessoas que precisam ser atendidas com dignidade para que retornem a sociedade após o cumprimento de suas penas como bons cidadãos, disse o Superintendente.
(Agradecimentos: Séc.Municipal de Saúde e Vanessa Kirian-Imagens)
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